29 de dezembro de 2006

Blog de Férias

Este não é um blog sério (na verdade ele nem se propõe a sê-lo). Acho que já deu para perceber. O fato é que este é (ou está sendo) um blog de férias.
Então, como as férias chegaram, vamos ao trabalho! Retomarei, por mínimo que seja, o zelo a este espaço e voltarei a publicar minhas bobagens.
Enquanto não recebia o meu merecido descanço, estive tão ocupada que não tive como pensar em escrever. Aliás, acho que nunca fiquei tanto tempo sem exercitar a minha literatura. É por isso, e nada mais que os leitores perceberão pequenos deslizes de estilo, alguns possíveis erros ortográficos e, claro textos sem objetividade nem clarividência. Não há nenhum outro motivo para tais desfalques senão o grande isolamento a que fui submetida. Meu cérebro e as letras voltarão a se integrar aos poucos, mas com o tempo tudo acabará bem melhor do que começou.

1 de setembro de 2006

Panacéia

Não que você seja a cura para todos os meus males. Mas você acalma a minha inquietude e traz paz aos meus conflitos.
Por quê?
Eu não sei. Assim como não sei uma infinidade de coisas. Não preciso sequer entender. Aceito, simplesmente.
E sinto.
Sinto que não sei onde parar. Nem se vou parar.

Quanto tempo isso pode durar?
Pouco importa. Se o tempo com você não é mesmo.
E se existe motivo, tudo parece abstrato...

31 de agosto de 2006

Novidade, novidade

Nossa!!! O que é isso!?
Esse blog tá absurdo... Essa dona que não posta!
Coitada, eu aqui a julgando sem nem saber dos seus motivos.
Deve estar ocupada, coisas mais importantes (e mais chatas) para fazer. Eu imagino que vontade não falta, afinal, se arriscar a ter um blog sem gostar da coisa, não é algo que qualquer um faça.
Algo me diz, que existem até textos, pensamentos e devaneios para serem colocados, mas por alguma razão (ou pela falta dela) essas mensagens não estão chagando onde deveriam. Eita problema de comunicação... O ser humano fala e escreve e ainda assim existem tantos desvios nas mensagens...
É preciso reavivar isso aqui!
Aguardem...

7 de agosto de 2006

Postagem

"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros."

Clarice Lispector

Essa passagem reflete o que eu gostaria de escrever e não consigo. Impressionante como Clarice lispector, que não está mais no mundo e sequer me conheceu, conseguiu capturar o que acontece. Posto que eu mesma não possuo a sensibilidade necessária para retratar o que se passa, então me restou fazer essa citação. Não vou me envergonhar por isso, afinal que mal há em não conseguir expressar os sentimentos.? Eu não chamaria isso de defeito, mas de uma terrível limitação.

28 de julho de 2006

Só se for a dois

As possibilidades de felicidade são egoístas.

Lembrei-me dessa música e principalmente dessa frase. Sempre me instigou.
Por que (quase) sempre a felicidade é plena para um só.
Mas se a felicidade é egoísta, pior é a tristeza.
Quando um é triste e só este, enquanto todo o resto do mundo continua na mesma, indiferente.
A dor solitária é mais nociva.
Viver a liberdade, amar de verdade, só

Dois dias, três filmes

Quarta e quinta foram dias cinematográficos.



Na quarta, Bonecas Russas . Era um filme que eu não podia deixar de ver. Depois de ter ficado tempos pensando no Albergue Espanhol, eu não podia perder a continuação da comédia "de galera" que eu mais gostei! Nossa! (ufa) felizmente, as Bonecas Russas não me decepcionaram em nenhum aspecto! É o exemplo de comédia despretenciosa. E como qualquer comédia que se adeque ao gênero, divertida!
Acontecia isso com o Albergue Espanhol e agora também com as Bonecas Russas, e eu tento me questionar para saber porque (no caso do primeiro) este filme causou-me tamanho fascínio.
Eu diria sem mais delongas que eu gostaria de viver uma experiência semelhante. Conhecer pessoas diferentes, interessantes, de diversas nacionalidades já seria fantástico e melhor ainda, na Europa. Claro que nos filmes tudo é mais fácil que a realidade, mas mesmo retirando a camada de fantasia, me parece encantador.
Considerando os aspectos técnicos, o tipo de narrativa do filme me agrada bastante. É meio confuso, mistura as visões do narrador-personagem com a realidade dos fatos, flashbacks, delírios, bem semelhante a como acontecem as histórias na cabeça das pessoas (ou pelo menos na minha cabeça).

Em Bonecas Russas, Xavier está mais enrolado do que funcionário de fábrica de carretel. E como o próprio diria: o amor é como as bonecas russas, busca-se tão compulsivamente a última que as vezes, não prestamos atenção naquela em que acabamos de descobrir.

11 de julho de 2006

O Primeiro

Esse é o post inaugural dessa minha nova empreitada!
Um blog individual... não sei se vou conseguir manter uma frequência aceitável de posts. Mas ter um blog só meu será, acima de tudo, um desafio.