3 de outubro de 2007

Rotação

"Que pode uma criatura senão,
entre criaturas amar?
amar e esquecer,
amar e mal amar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode,pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?"


4 de maio de 2007

O Rio de Janeiro continua lindo

Vista do Arpoador para o morro Dois Irmãos



Andar pelas ruas do Rio é uma tempestade musical. Aonde quer que se olhe, existe um lugar citado em uma música. Durante o circuito que fiz (que não foi muito grande) dava para gravar um CD com todas as músicas que passaram pela minha cabeça.
Copacabana, Arpoador, Ipanema, Morro Dois Irmãos, Corcovado.
É impressionante a beleza daquelas montanhas abraçadas pelo mar. Quem me dera compor também uma música pelo Rio inspirada.
Como não possuo tamanha competência, me atenho a um texto, é o que posso fazer.
Fiquei impressionada com a beleza da cidade. Queria passear mais por lá e viver momentos inesquecíveis ( não que os momentos que passei não tenham sido importantes, mas existem aqueles especiais não só pela compania que já é um bom motivo, mas também pelo momento em si. O que e como as coisas acontecem de maneira a se tornarem inesquecíveis). Aliás o inicio da conversa ( a música ) é um ponto bastante representativo da inequecibilidade de um momento. no Rio de Janeiro não é difícil haver uma música que relembre o que foi vivido.

8 de abril de 2007

Acontece

Acontece que as coisas não aconteceram como pretendiam. Elas não seguiram o curso natural das coisas. Algo as interrompeu.
Não que a interferência desse algo tenha sido realmente decisiva. É uma impressão dúbia. Parece que algo modificou o curso que as coisas deveriam seguir, mas as vezes parece que deveria ser assim mesmo. É que só acontece o que pode (e deve) acontecer.
Talvez o que tenha causado essa interrupção tenha sido um outro acontecimento querendo aparecer antes do outro. Deve existir uma briga ardilosa de acontecimentos querendo acontecer. O que conseguir impor melhor sua força casual, aflora. Ou melhor, acontece. E assim só vemos essa pequena quantidade de fatos que à nós, seres são expostas.

Será que os fatos são, de fato, tão absolutos. E que podem escolher tão fortemente como vão acontecer?

Não quero julgar se assim aconteceu melhor ou pior. Pois fatos assim são. Se não me cabe decidir como eles sucederão, não me cabe, por conseguinte julgá-los.
Aliás, só poderemos saber as implicações desses fatos depois de alguns tempos passados. Tempo esse que não é estabelecido e acontece do jeito que lhe cabe. E que é sucetível à sucessão de acontecimentos futuros.

Afinal de contas, estão todos interligados, o tempo, os acontecimentos, os seres...

10 de janeiro de 2007

Lá vem o Chavez


Esse é o nosso amigo Chaves, velho conhecido das crianças desde a década de 80 até os dias de hoje. Ele é um sucesso, há mais de 20 anos no ar, de segunda à sexta. Campeão de cartas do SBT, fãs por todo Brasil.
Não é exatamente desde Chaves que quero falar, mas sim de um "chará" dele. Hugo Chavez. Também é um sucesso. Está realizando um sonho de mais gerações do que a audiência do Chaves. Quem diria, depois de sete anos de polêmicas, acusações, destituições, restituições, Hugo Chavez preparava o seu golpe final. Aquilo que os Estados Unidos sempre temeu. Aquilo que se temia acontecer no Brasil.
Não quero julgar partidarismos, entretanto Hugo Chavez está investindo no que até Che tentou e não conseguiu: fundar um país socialista na América do Sul. Resta saber como será o "socialismo do século XXI", como denominou o próprio Hugo Chavez.




8 de janeiro de 2007

N as nuvens


Essa foto é quase um cartão postal. Vou colocá-la aqui por um motivo pessoal: quero poder olha-la sempre que me der vontade, aonde quer que eu esteja.
Ela foi tirada da janela do carro, em movimento, mas não sei por que motivo "mágico" não só não ficou tremida como ficou com uma definição ótima. O céu estava tão azul e limpo que até parece que eu apaguei as nuvens